Deu início ao seu apostolado entre os jovens mais pobres e abandonados. Sobretudo a partir de 8 de dezembro de 1841, o jovem sacerdote João Bosco, ordenado em junho do mesmo ano, começa a recolher e a educar os jovens mais abandonados e a convidar os que estavam na prisão para que, quando saíssem, se dirigissem ao Oratório. Assim se chamava o lugar onde o sacerdote reunia, divertia, educava e ensinava os jovens a redescobrir a dignidade das suas próprias vidas como filhos de Deus. Dom Bosco procurou prevenir estas situações apoiando os jovens em dificuldade, sem família, nem educação, nem trabalho. O Oratório era uma realidade onde podiam encontrar campos para jogar, salas e oficinas, dormitório e refeitório para os alunos internos e, claro, uma Igreja para as orações, o canto e a catequese.
Quando morreu, a sua presença começou a espalhar-se pelo mundo.
À data da sua morte (31 de janeiro de 1888) os salesianos eram já 773, 276 noviços, em 57 casas agrupadas em seis províncias. Estavam presentes em cinco países da Europa e em cinco da América.
No centenário da sua morte, João Paulo II declarou-o e proclamou-o Pai e Mestre da Juventude, determinando que "ele fosse honrado e invocado com este título, especialmente por aqueles que se reconhecem como seus filhos espirituais".